Amor, singeleza e duração: sobre um poema de Peter Handke
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Resumo
Este artigo explora, no Poema à duração de Peter Handke, a relação essencial entre amor e singularidade no horizonte da duração – eleito pelo poeta em referência à filosofia de Henri Bergson –, e procura mostrar como a experiência do amor, indissociável dessa singularidade que seria a marca da duração, do tempo incontornavelmente vivido, é uma experiência de singeleza, no sentido de uma sensibilidade poética investida de ternura capaz de captar o singular, o frágil, o fugaz, o pessoal e íntimo irredutíveis.
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Referências
BERGSON, Henri. Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. Lisboa: Edições 70, 1988.
HANDKE, Peter. Poema à duração. Lisboa: Assírio & Alvim, 2002.
JOHANSON, Izilda. Arte e intuição – a questão estética em Bergson. São Paulo: Humanitas, 2005.
JUSTO, José Miranda. «Singularity, Universality and Inspiration in their Relation to Artistic Creation», in Sztuka i Filosofia, 45 – 2014, Uniwersytet Warszawski Instytut Filozofii, ISNN: 1230-0330, pp. 32-43.
PESSOA, Fernando. Poesia completa de Alberto Caeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.