O amor definiu a filosofia desde o seu início
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este trabalho tem como objetivo provocar uma reflexão acerca do amor na Filosofia e na Psicanálise. Esta reflexão parte do que há de enigmático na união de philos e sophia ou sophos, bem como da ideia de que o amor define o campo do conhecimento desde o seu início. Parte-se dos interlocutores de O Banquete de Platão para uma conversa com a Psicanálise lacaniana. Problematiza-se a noção do amor que remete à complementariedade do humano ante a impossibilidade da relação sexual anunciada por Jacques Lacan.
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Nota de Direitos Autorais
O autor do artigo ou resenha submetido e aprovado para publicação autoriza os editores a reproduzi-lo e publicá-lo na a revista O que nos faz pensar, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. O artigo ou resenha poderá ser acessado tanto pela rede mundial de computadores (WWW – Internet), como pela versão impressa, sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução do texto para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando os editores da revista O que nos faz pensar responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
Referências
FREUD, S. Introdução ao narcisismo (1914). In FREUD, S. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Vol. 12. Trad. Paulo César de Souza. SP: Companhia das Letras, 2010.
FREUD, S. Observações sobre o amor de transferência (1915). In FREUD, S. Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia (“O caso Schreber”), artigos sobre técnica e outros textos (1911-1913). Vol. 10. Trad. Paulo César de Souza. SP: Companhia das Letras, 2010.
LACAN, J. ... ou pior (1971-72). In LACAN, J. Outros Escritos. Trad. Vera Ribeiro. RJ: Zahar, 2003.
LACAN, J. A impotência da verdade (1970). In LACAN, J. Seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (1969-70). Trad. Ary Roitman. RJ: Zahar, 1992.
LACAN, J. No começo era o amor (1960). In LACAN, J. Seminário, livro 8: a transferência (1960-61). Trad. Dulce Duque Estrada. RJ: Zahar, 1992.
LACAN, J. O amor e o significante (1973). In LACAN, J. Seminário, livro 20: mais ainda (1972-73). Trad. M. D. Magno. RJ: Zahar, 1985.
LACAN, J. Os sulcos da aletosfera (1970). In LACAN, J. Seminário, livro 17: o avesso da psicanálise (1969-70). Trad. Ary Roitman. RJ: Zahar, 1992.
LACAN, J. Seminário, livro 20: mais ainda (1972-73). Trad. M. D. Magno. RJ: Zahar, 1985.
PLATÃO. Diálogos. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1980.
PLATO. The Symposium (Penguin Great Ideas) [iBooks]. Trad. Christopher Gill e Desmond Lee. UK: Penguin Books, 2006.